O Conselho de Administração do Banco Santander Brasil (SANB11) aprovou, nessa quinta-feira (25), um novo programa de recompra de até 37,4 milhões de Units. Esses certificados reúnem ações ordinárias e preferenciais em um único ativo. A iniciativa também inclui ADRs, recibos de ações negociados nos Estados Unidos. O volume equivale a cerca de 1% do capital social do banco.
O programa terá duração de 18 meses, entre 26 de setembro de 2025 e 26 de março de 2027. As operações ocorrerão na B3, a bolsa brasileira, por meio da corretora do próprio grupo. Já nos Estados Unidos, as aquisições acontecerão na Bolsa de Nova York (NYSE), via subsidiária da instituição.
Em 30 de junho de 2025, o Santander mantinha em tesouraria 13,7 milhões de ações ordinárias e 13,7 milhões de ações preferenciais. Esses papéis podem ser usados em programas de remuneração de executivos e funcionários. Também podem ser revendidos futuramente, conforme a estratégia do banco.
Segundo a instituição, a recompra tem dois objetivos. O primeiro é maximizar o valor para os acionistas, por meio de uma gestão mais eficiente do capital. O segundo é viabilizar planos de incentivo de longo prazo para administradores e empregados, em linha com normas do Conselho Monetário Nacional.
Além disso, a recompra pode reduzir a quantidade de ações em circulação, o que tende a valorizar os papéis no mercado. Por outro lado, também oferece flexibilidade para remuneração de profissionais e eventuais alienações futuras.
O novo programa substitui o anterior, que terminou em agosto de 2025. Assim, o banco mantém a estratégia de alinhar os interesses de executivos e acionistas por meio do uso de ações próprias.






























