(Por redação do Cash Post, publicado em 06 de maio de 2025 às 13:47)
As exportações brasileiras para a Rússia e a China chegaram a US$ 20 bilhões no primeiro trimestre de 2025, segundo dados recentes. A China, como principal destino, respondeu por US$ 19,8 bi. Entre os produtos mais exportados, destacam-se sementes e grãos, com 6,6 bilhões de dólares, seguidos por minério com 4,2 bilhões, combustíveis com 3,9 bilhões e carne, que somou 1,8 bilhões. Esse desempenho mostra a força do agronegócio brasileiro no mercado internacional.
Por outro lado, as exportações para a Rússia totalizaram US$ 338 milhões, com o café liderando essa lista, somando 135 milhões. Em seguida, vêm carne, sementes e grãos, e tabaco. Embora o volume de comércio com a Rússia seja menor, existem desafios significativos devido às sanções internacionais e à situação política, que precisam ser levados em conta. Contudo, a normalização gradual das relações comerciais, especialmente no setor de combustíveis, traz oportunidades no futuro.
O governo brasileiro tem se esforçado para expandir as exportações para ambos os países, com foco especial no setor de carnes. A abertura de novos mercados, principalmente em países com grandes populações, oferece um bom potencial para o crescimento das exportações. A diplomacia brasileira tem se mostrado ativa em manter os canais comerciais com a Rússia, mesmo com críticas à sua posição em relação ao conflito na Ucrânia.
As exportações, nesse contexto, não apenas ajudam no crescimento econômico, mas também representam uma chance para investidores interessados em ações de empresas ligadas ao agronegócio. O foco em mercados internacionais é uma estratégia que pode resultar em um crescimento contínuo das receitas e na geração de dividendos a longo prazo, fortalecendo a ideia de um mercado livre e próspero.