(Por redação do Cash Post, publicado em 02 de maio de 2025 às 11:00)
A China começou uma estratégia ao isentar cerca de 25% das importações dos Estados Unidos de tarifas, o que representa cerca de 40 bilhões de dólares. A lista de produtos isentos, que inclui remédios e produtos químicos, foi compartilhada com comerciantes e empresas, mas a origem exata dessa lista ainda não foi confirmada oficialmente. Essa ação parece ser uma tentativa de reduzir os impactos da guerra comercial na economia chinesa, permitindo que empresas do país importem produtos essenciais sem custos extras.
As isenções da China lembram ações feitas pelos Estados Unidos, que já isentaram comerciantes de tarifas sobre produtos como smartphones. Isso sugere que as ações de Pequim buscam equilibrar a situação em meio a crescente tensão comercial, focando na proteção de sua própria economia diante dos desafios da guerra tarifária. Especialistas afirmam que isso não deve ser visto como um gesto de boa vontade, mas como uma estratégia prática para evitar danos maiores à economia.
Além disso, o governo chinês está analisando quais produtos americanos são essenciais e não têm substitutos fáceis. Essa análise pode levar a atualizações na lista de isenções, de acordo com as necessidades do mercado nacional. Embora os EUA sejam ainda a maior fonte de importações da China, as isenções mostram a dependência de Pequim em certos insumos americanos, como o etano, usado na indústria química.
A guerra comercial entre os dois países teve impactos negativos em ambas as economias, causando uma desaceleração significativa na atividade industrial da China. Analistas preveem uma mudança nas expectativas comerciais com possíveis negociações futuras, já que o cenário atual pede um diálogo mais construtivo entre as nações para evitar conflitos maiores e restaurar a estabilidade econômica em ambos os lados.