(Por redação do Cash Post, publicado em 14 de maio de 2025 às 18:39)
A inflação mensal na Argentina teve uma queda inesperada em abril, ficando em 2,8%, abaixo da previsão de 3,1% feita por analistas. Esse resultado é uma redução em relação aos 3,7% registrados em março. Nos últimos 12 meses, a inflação alcançou 47,3%, abaixo dos 55,9% do mês anterior e ligeiramente abaixo da expectativa de 47,7% dos analistas.
Esse cenário reflete os efeitos das políticas do governo do presidente Javier Milei, que tem trabalhado para diminuir a inflação desde o início de seu mandato. O Ministério da Economia destacou que os dados mostram esse progresso. Além disso, o vice-presidente do Banco Central, Vladimir Werning, previu que a queda na inflação deve continuar em maio.
Embora a redução mensal da inflação seja um sinal positivo, a situação econômica da população ainda é crítica. Os cortes nos gastos públicos ajudaram a reduzir a inflação, mas também resultaram em problemas, como a diminuição dos salários do funcionalismo público e a redução de investimentos em infraestrutura, o que tem gerado descontentamento entre as pessoas e provocado greves.
O mercado espera que a inflação continue a cair ao longo do ano. Analistas acreditam que em julho a taxa pode ser de 2% e em agosto, de 1,8%. Esse cenário é apoiado pelo recente compromisso do governo de suspender o controle cambial, permitindo que a taxa de câmbio flutue, com o objetivo de estabilizar a economia e garantir um futuro melhor.